
Ele é outro. Ele não sabe como, mas sabe que se tornou outro. Transmutado, renascido e ainda assim o mesmo. O que mudou além desse sentimento? Ele não consegue dar nome a isso. A estrada ainda lhe parece longa. As cicatrizes do antes ainda doem, há feridas abertas, lágrimas que não secaram. Mas ele é outro, ele sabe. Olhando para trás, ele consegue se ver, e sabe que aquele que foi deixado para trás não pode mais ser chamado de si mesmo.
O ARCANO MAIOR (OU OS TRUNFOS)
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