O transeunte

6 de abr. de 2011











E aos poucos ele foi entrando na vida...
Sem perceber, sem questionar seu destino.
E surpreendeu-se, como se fosse a primeira vez
que estivesse acordado.
Tudo era bonito e camuflado.
Ele não via.

Caminhou preguiçosamente pela estrada florida
para retardar o fim do passeio.
Mas há caminhos que não vemos,
que parecem nos puxar
e nos tratar como uma piada.
Então entramos e nos perdemos
sempre.

E a nuvem se desfaz
E os olhos se abrem
derramando lágrimas presas.
E tudo o que vemos então
é um único caminho
o único que podemos seguir.

1 comentário(s):

Ariane Rodrigues disse...

O caminho das lágrimas? Belo, meu amigo.