Anoitecer

6 de dez. de 2010



O sangue do sol se esvai no céu,
Sobre silenciosas sombras de azul.
Em seu seio silente, a tarde sente
a calma noite chegar.

O vento zune um som de brisa.
Sob os sons de sua dança,
A noite avança triste e cinza
E a tarde em suave tom descansa.

As flores dormem em cheiro doce
Como se fossem sonhos de princesas.
O odor de sono que a tarde trouxe
Esvai-se sob os signos das estrelas.

As fadas falam de flores belas.
A lua lança a luz do luar,
A cantar a vida, coisas eternas,
A tarde morre para depois retornar.

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