
eu odeio a poesia
dama esnobe que desdenha o que dou:
meu esforço
que não vale a pena
nem a tinta
eu odeio a poesia
que me revela quando eu me oculto
não há um canto escuro
onde eu possa esconder
o que sinta
odeio essa busca
pelas palavras que não vêm
odeio-te
com o mais profundo amor
que eu poderia odiar alguém.
6 comentário(s):
e odiei esse teu poema
porque hoje minha alma encena
fingindo ódio ou torpor
àquele digno de muito amor
e a ambiguidade que dou nesses versos
condiz muito bem aos teus incertos
pois a eles convém a traição íntima
de quem tenta rimar o que não rima
de quem tenta dar desculpas
para esconder as amarguras
o que fica então é o versado ódio
senão máscara de amor óbvio
Quisera ser poeta para poetar assim.Estupendo!Abraços do james.
Ariane, me sinto honrado com tão profundo comentário em forma de poema. Seu talneto é inesgotável. Um abraço do tamanho do mundo.
Valeu mais uma vez, James.
Obrigada pelo elogio e a visita ao meu blog!
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POIS!
EU TAMBEM A ODEIO
LONGE OU PERTO
ELA ME FAZ EXPOR, PERMEIO
O QUE ME HÁ DE INCERTO.
MAS AMO QUE A ESCREVE
COM A PENA DO CORAÇÃO
DA QUAL O TEMPO NÃO PRESCREVE
TAL MOMENTO DE REFLEXÃO
PASSEI POR ACASO AQUI E GOSTEI DO QUE LI..
PARABÉNS PELO POEMA...
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GANDALF®
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