A Liberdade?
Ele finalmente estava livre?
Sem
truques, sem vendas, sem algemas ou correntes. Livre de qualquer prisão:
corporal, intelectual ou psíquica. Agora ele conhecia outra realidade sobre si
mesmo. E percebeu que não precisava abandonar seu corpo para ser livre, pois a
verdadeira prisão era íntima e interior e o acompanharia em qualquer lugar em que estivesse. O verdadeiro cárcere era ser
prisioneiro de si mesmo.
Ele percebeu que em qualquer lugar poderia ser livre, até mesmo em suas
antigas prisões. Bastava entrar no fundo do seu ser e conhecer os detalhes de
si mesmo, saber que era incompleto e que caminhava sempre em direção ao futuro.
Ele sorriu perante o estranho paradoxo. Ele era seu próprio carcereiro.
A chave para sua prisão
esteve sempre ao seu alcance e ele nunca viu.
1 comentário(s):
Olá Wesley,
Tudo joia, rapaz?
De passagem para te enviar uma notícia que pode te interessar (já que, como leitor, você é parte dessa história também): http://maisquadrinhos.blogspot.com.br/2014/06/os-20-anos-do-solar.html
Grande abraço!
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