Meio-dia

28 de mai. de 2012















Há quanto tempo não escrevo um poema?
Há quanto tempo esqueci como amar?
Há quanto tempo perdi-me no tempo?
Há quanto tempo? Há quanto tempo?

O futuro parece-me mais distante do que o passado
E mesmo assim os rostos me parecem vagos.
O passado tem o dom de nos tornar ridículos
Por cabelos, roupas e atitudes.
O futuro me reserva a sabedoria?
Não! Doce engano do passado.

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