
I- allegro maestoso
Ah, os violinos tocam nosso tema sem variações.
É a mesma melodia flébil de tempos atrás,
graciosa, deliciosamente bela.
As notas longas de nosso duo ultrapassam o compasso.
É o minueto do nosso amor,
festivo, galante, intempestuoso.
O movimento elegante traz-me os seus lábios
que se unem aos meus em um acorde perfeito maior.
É a mesma melodia flébil de tempos atrás,
graciosa, deliciosamente bela.
As notas longas de nosso duo ultrapassam o compasso.
É o minueto do nosso amor,
festivo, galante, intempestuoso.
O movimento elegante traz-me os seus lábios
que se unem aos meus em um acorde perfeito maior.
II- adagio sostenuto
O que é mais fúnebre
do que o réquiem de um amor morto?
Nem todas as flautas do mundo poderiam chorar tanto.
Quando te olho é com misto de ódio e desejo.
Não sei mais cantar, careço de harmônicos.
Meu tom agora é feito apenas de bemóis,
pianissimo.
do que o réquiem de um amor morto?
Nem todas as flautas do mundo poderiam chorar tanto.
Quando te olho é com misto de ódio e desejo.
Não sei mais cantar, careço de harmônicos.
Meu tom agora é feito apenas de bemóis,
pianissimo.
III- allegro ma non troppo
Não vamos deixar que nossos olhos nos iludam,
nem as bocas, nem a pele, nem a voz.
Fora do outro.
Como um pacto.
Deixemos a metáfora da música,
a palavra soará agora apenas como um refrão...
nem as bocas, nem a pele, nem a voz.
Fora do outro.
Como um pacto.
Deixemos a metáfora da música,
a palavra soará agora apenas como um refrão...
amor...
amor...