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Um homem levanta a mão e colhe uma estrela.
Ela lhe queima os dedos.
As cores fogem do arco-íris e vão morar nas flores.
As flores morrem.
O rio bebe sua própria água para matar a sede.
E então sente fome.
A primavera beija o sol ardentemente na fronte.
E sua boca arde.
Escrevo o infinito com tinta cor-de-vida.
E a tristeza some.
In the sky, into my dreams
The stars shine, watching my sins.
But the stars are grey.
In the heaven, into my fears
The stars die, and I wash my tears.
But the stars are pain.
I live under the questions.
I die to rest.
Life is always beginning.
The sky is getting black.
Once more I cried
And left my dreams away.
I look at the sky
But the stars are grey.
Defenda-se da paixão como
Defenderia-se de um soco.
Esquive-se
Desvie os olhos
Não olhe o sorriso
Não queira tocar a pele macia de alguém.
Evite a dor de um beijo
O nocaute inevitável do amor.
Desvie-se disto
Pois você não sabe como lutar.
A cada não
o desejo de sim.
A cada sim
a certeza do não.
A cada olhar
a dúvida da direção.
A cada sorriso
a denúncia da traição.